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Moradora enfrenta problemas estruturais em apartamento há seis anos

Infiltrações e mofo impedem retorno de residente ao imóvel no condomínio Parque Sun Garden desde 2019, gerando prejuízos e ações judiciais

B News
Moradora enfrenta problemas estruturais em apartamento há seis anos Foto: Reprodução

Infiltrações e mofo impedem retorno de residente ao imóvel no condomínio Parque Sun Garden desde 2019, gerando prejuízos e ações judiciais

Uma moradora de Lauro de Freitas, na Bahia, vive um drama que se arrasta há seis anos devido a problemas estruturais em seu apartamento no condomínio Parque Sun Garden, construído pela MRV Engenharia. Desde 2019, Mirella de Souza Ferreira Silva está impedida de residir no imóvel em razão de infiltrações severas e mofo que comprometem a habitabilidade do local.

Imagens registradas no apartamento evidenciam infiltrações e mofo em diversos cômodos, incluindo quartos, lavanderia e banheiros. O teto apresenta sinais de desabamento, tornando o ambiente inseguro para habitação.

Em outubro de 2019, a Defesa Civil de Lauro de Freitas realizou uma vistoria no imóvel e identificou "patologias de defeitos ou vícios de construção, causando infiltrações de águas pluviais com maior incidência de gotejamento no teto e paredes do quarto principal e banheiro".

A MRV Engenharia, responsável pelo empreendimento entregue em 2014, afirma que o condomínio foi entregue com o telhado em perfeitas condições. A construtora alega que, durante manutenções, foram encontradas instalações irregulares de antenas de televisão no telhado do edifício, o que poderia ter contribuído para os problemas relatados.

Desde que deixou o apartamento, Mirella enfrenta dificuldades financeiras, arcando com aluguel enquanto continua a pagar as prestações do financiamento do imóvel e o IPTU. Além disso, o condomínio acionou judicialmente a moradora para cobrança de taxas condominiais, acumulando uma dívida de aproximadamente R$ 50 mil.

Em entrevista ao BNews, Mirella desabafou sobre a situação:

"Perdi todos os meus móveis, não fiquei com nada. Saí com a roupa do corpo, com a televisão e dois colchões. As paredes estavam soltando, dando choque, o teto está desabado. Estou até hoje sem poder voltar no meu apartamento, sendo cobrada, porque eu não posso deixar de pagar a Caixa, sendo cobrada IPTU. O próprio condomínio teve a ousadia de me pôr na justiça, porque querem que eu pague algo que eu não estou morando. Hoje, eu estou com ação de R$ 50 mil no condomínio e eu coloquei o apartamento na justiça".

Três anos após o início dos problemas, a Justiça determinou que a MRV pagasse o aluguel de Mirella, porém o valor estabelecido foi considerado insuficiente pela moradora. Ela aguarda uma atualização desse montante, mas até o momento não obteve resposta definitiva.

O caso segue sem solução, e Mirella continua impedida de retornar ao seu apartamento, enfrentando dificuldades financeiras e emocionais decorrentes da situação.




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